🏃 ramoneando

  1. rearview mirror (the object) would be easier to see if more in front and not so to the side.
  2. ¿soy un nativo? apuntes sobre la inutilidad de considerarse parte de un grupo y perder de vista los patrones regulares, los cambios, y la inexistencia de un todo con principio y final. y este título empieza a parecerse al album de the 1975 que es bien largo y por eso solamente llama la atención aunque tampoco serían los primeros ni los últimos en hacer eso.
  3. interesante pensar qué es mejor comer para mantenerse despierto y liviano por muchas horas. eso porque hoy manejé. sería diferente para el que lo hace en auto o en moto. ¿Cómo se entrena mi primo el pato? es una entrevista muy copada.
  4. derivada de lo anterior. ¿qué es lo que se evalúa a la hora de determinar el estado de atención de un conductor o de cualquiera? si tomaste alcohol no se discute más. pero también habría que evaluar estado de rutas, señales, y de qué manera se presta a visibilidad los peatones desde difirentes ángulos. hace poco se mide drogas en sangre. a la lista sería interesante agregarle el cálculo de cuánto sueño está cumplido y de qué calidad. índices biométricos adicionales? ...
  5. Pedro Peixoto Ferreira | 2009 Apontamentos sobre Deleuze e Guattari

    POIESIS

    Para mim, Deleuze e Guattari é poesia e ciência, tudo ao mesmo tempo, na máxima potência. Como nos bons e velhos tempos antes de separarem o mitos do logos e essas coisas todas. Na minha opinião, o que garante o bom funcionamento da máquina literária D&G é a busca daquele arrepio que se tem quando se lê algo que muda a vida. É a abertura para um devir, uma individuação conjunta escritor-livro-leitor. Nada é garantido. Sempre haverão frases que podem colocar tudo a perder. Essa é a aventura e a beleza. Não é um sistema. Não fecha. Há sempre um resto, um excesso, algo que escapa e que garante a continuação. Estamos sempre no meio, nunca no começo e nem no fim.

    SOCIUS

    Sobre o socius, eu prefiro pensar segundo a formula deleuze-guattariana de que só existem duas coisas: o desejo e o socius. O desejo é o que pulsa e produz (corte e fluxo, máquinas desejantes, formação=funcionamento), espécie de élan vital bergsoniano (ou o id freudiano). O socius é o que regula, desvia, contabiliza etc (codificação, sobrecodificação, axiomatização). Desejo é produção e socius é relação. Coração (repetição) e cérebro (diferença). Assim, o socius não seria “algo” substantivo, mas sim uma certa configuração mais ou menos estável de algo que tem mais o estatuto de um movimento do que de um movente (não é algo, mas sim algo que se faz com algo; socius como movimento de associação).

    DEVIR

    Eu frequentemente uso o hífen para especificar o devir ao qual estou me referindo (devir-isso, ou devir-aquilo), mas acho importante nunca dar mais atenção ao lado direito da expressão do que ao seu lado esquerdo. É o devir que importa, e não aquilo que se devém (este último é mais propriamente o fim do devir, seu esgotamento). Além disso, já fui criticado (corretamente) por ter usado a expressão “devir-branco” para me referir aos índios que estavam usando as tecnologias modernas para fazer valer seus interesses na sociedade capitalista contemporânea. O problema é que o devir é sempre um devir minoritário, nunca majoritário. Existem devir-mulher e devir-criança, mas não devir-homem e devir-adulto. Assim, devir-índio até poderia haver, mas não devir-branco. Nada disso é certeza, pois o devir não obedece às leis. Mas eu tendo a achar estranho qualquer devir majoritário, como um devir-ciência por exemplo. Aliás, eu prefiro atualmente usar o devir intransitivamente. É devir e pronto. Mas isso tudo é questão em aberto para mim.